Ando sem vontade de escrever, sem vontade de nada.
Acontece às vezes. E passa.
As histórias vem aos montes na cabeça, mas a preguiça não me deixa transcrevê-las.
Ficam lá, guardadas para sempre em alguma gaveta do pensamento.
Algum dia elas sairão, ou não.
Tudo bem.
Não me cobro. Não ouso me cobrar. Não agora.
O momento não é de escrever, descrever.
Sinto e calo. Simples assim.
Um dia quem sabe eu tenha vontade de falar. Talvez não.
Tenho escutado muito, vivido pouco, sentido aos extremos.
E tenho preguiça, muita preguiça.
E como diz a música abaixo: "eu não sei voar, eu não sei mais nada!"
Me identifico totalmente.
Conheci essa semana e estou encantada. Apreciem sem moderação: A Banda Mais Bonita da Cidade
Canção pra Não Voltar - A Banda mais Bonita da Cidade
Não volte pra casa, meu amor que aqui é triste
Não volte pro mundo onde você não existe,
Não volte mais
Não olhe pra trás
Mas não se esqueça de mim, não
Não me lembre que o sol nasce no leste e no oeste morre
Ainda me lembro da expectativa que eu sentia quando criança à espera do meu aniversário.
Passava a semana toda esperando chegar o dia, contando os minutos para que os amiguinhos chegassem, a torcida para que não chovesse (e sempre chovia), a delícia de ajudar minha mãe a preparar meu bolo preferido, enrolar brigadeiro e encher bexiga.
Aproveitava cada segundo do meu dia. Fazer aniversário tinha sempre um gostinho de quero mais, o dia voava e eu curtia cada segundo.
Quando a gente é criança é sempre tudo tão mágico.
Amanheci hoje com 32 e com a certeza que está tudo muito igual, parecido com o que era ontem.
Não sinto mais a empolgação de fazer aniversário.
Sinto falta da minha mãe me acordando nesse dia com um abraço e uma festa que só ela sabia fazer.
Aniversário pra mim nesse exato momento é um dia como outro qualquer, com a diferença de ter um ano a mais.