quarta-feira, abril 29, 2009

.Só saudade.




Tem dias que a gente acorda com saudade.
Mas sabe aquela saudade que aperta o peito, que dá vontade de chorar quietinho, escondido?
Pois é, hoje acordei assim.

Saudade do meu amor, que tá trabalhando longe de casa;
Saudade dos amigos que estão longe e que tanta falta fazem.
Saudade de tempos passados, de quando tudo era mais simples.
Saudade de pessoas,
saudade de lugares,
saudade de olhar o mar no fim da tarde.

Hoje meu coração é só saudade.

.É isso.

terça-feira, abril 28, 2009

.Corre, corre sem fim.

Semanas muito loucas se passaram em minha vida, um turbilhão de sentimentos e coisas pra resolver. Ufa. Deu tempo pra tudo, deu tudo certo. Agora começam outras tantas atividades, mas tudo bem. A vida é assim: um vai e vem sem fim de coisas a fazer.

Contei que meu filho fez aniversário??? Não?
Pois é, Francisco fez um ano no dia 19/04 e fizemos uma festinha dia 18.
Foi um festerê gostoso, com muita gente querida, família que veio de longe de Sampa, amigos que vieram de Floripa, outros amigos daqui mesmo. E foi festa que não acabava nunca.
E como boa festa de polaco um dia não era suficiente pra brindar a alegria da chegada do meu Chico, então foram três dias ininterruptos de festa. Começamos no sábado no salão de festas, depois veio todo mundo aqui pra casa, mas quando digo todo mundo, quero dizer praticamente todos os que estavam no salão: irmão do Chico, tios, amigos, dindos. Ufaaaa! E daí mais comilança, mais docinho, muuuuuitooo bolo e pra finalizar a noite: churrasco. Aff.
No dia seguinte, a festa continuou cedo: fizemos camarão com batata frita!!! Delícia!!! Depois as meninas foram pra rua, zanzar pela cidade, enquanto os meninos ficaram felizes em casa, tocando violão e sem ter mulher por perto pra chatear. Todo mundo feliz, fazendo o que gosta. De noite a familiarada veio de novo pra casa e dá-lhe churrasco, vinho, cerveja, bolo, música e muita alegria pra festejar.

No fim do feriado eu estava exausta mas com o coração feliz. Feliz de ser uma pessoa privilegiada, com amigos queridos e uma família linda. Feliz por meu filho saudável, estar crescendo bonito e querido com todos e por ele nos proporcionar tamanha união. Esse ser que mal chegou no planeta tem o dom de aglutinar as pessoas à sua volta. Tem o dom de fazer todo mundo feliz. E sou muito feliz por ser mãe dele.

Parabéns, Francisco por seu primeiro aninho de vida! E muito obrigada por existir na minha vida e por me fazer uma pessoa melhor a cada dia.

É isso.

sexta-feira, abril 10, 2009

.silêncio.




Sem muito o que dizer.
Vai passar.
E se não passar, tudo bem.
Um dia depois outro dia,
quem sabe o que vem.
Se virá.


Pensei em uma música, achei duas. Então tá aí.

.É isso.

quarta-feira, abril 08, 2009

.Resposta do Jornalista.

Sobre o post anterior, eu mandei um email para o jornalista parabenizando-o pela matéria.
Com a devida autorização do mesmo, reproduzo a resposta que ele me enviou:

Muito obrigado, Alessandra. Também gostei muito do seu texto - uma nota curiosa: ao ler o seu "sinaleiro", percebi quantos sinônimos regionais temos para "semáforo" no Brasil. A minha versão original do texto estava com o paulistaníssimo "farol" em todas as passagens, acredita?

Além de ter sido muito importante para mim como experiência pessoal, essa reportagem foi a que mais repercutiu em minha curta carreira jornalística. É muito gostoso saber que, às vezes, a gente toca a vida das pessoas. É para isso que estamos aqui.

Um abraço,

Rodrigo.

Atitudes, é disso que o Brasil precisa pra mudar o quadro atual, seja de educação, seja de cultura. Precisamos que a sociedade faça a sua parte, mas também precisamos urgentemente que o governo tome uma atitude. Lendo hoje o blog do Tas, vi que o governo de São Paulo ainda não repassou o material didático para as escolas, como é possível que uma das maiores cidades do Brasil tenha uma atitude de total descaso com a educação de suas crianças?
Enfim, é por essas e outras que devemos aplaudir quando uma atitude em favor da educação ou da cultura são realizadas.

.É isso.

domingo, abril 05, 2009

.Grandes ideias, grandes mudanças.

Lendo hoje a revista Nova Escola, edição 221 - Abril 2009 me deparei com uma matéria que me chamou a atenção primeiramente pela foto: um menino sentado no meio fio, com uma caixinha de bala do lado e lendo um livro.

Hã? Você entendeu certo, isso mesmo. Lendo um livro. E a matéria do jornalista Rodrigo Ratier "Vale mais que um trocado", foi uma ideia e ao mesmo uma pesquisa. O jornalista recheou uma caixa de papelão com os mais variados títulos, desde clássicos como "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente até livros infantis como Divina Albertina de Christine Davenier. Depois saiu pelas ruas de São Paulo carregando aquela caixa no banco do carona. Até então tudo certo. Mas o que ele fez passeando pela cidade é que foi totalmente inusitado, a cada sinaleiro que ele parava e um ambulante, ou malabarista, ou vendedor de bala que se aproximava pra vender seu produto ele oferecia um livro. E pra grande surpresa como ele mesmo cita, em 13 oferecimentos nenhuma recusa, ao contrário, alguns até pediram mais.

Achei a ideia genial. E mostra que o brasileiro quer ler, só não tem acesso aos livros. Ou por que é muito caro (e convenhamos os livros estão cada dia mais caros, você deixa uns belos trocados numa livraria) ou por que não tem o hábito de consumir literatura. E o que pode-se observar pela matéria é que todos os que se aproximaram e levaram seus livros ao invés de vender seus produtos, saíram felizes e satisfeitos com sua nova aquisição e sentavam no mesmo instante para aproveitar a novidade. Ele conta de uma mãe com sua filhinha que pediu um infantil e ele conseguiu observar pelo retrovisor que a mesma sentou no meio fio e começou a ler para a criança.

Eu me emociono com histórias desse tipo, de luta, de superação, de desejo de mudar a realidade. O povo brasileiro é tão carente de iniciativas desse tipo. Parece que nos acomodamos com a situação, e não mais nos sentimos incomodados se encontramos um outro ser humano em pior situação, dormindo na rua, ou vendendo coisas no sinal. Quase sempre nos fechamos dentro do carro por medo da violência urbana que está presente e é um reflexo da falta de vontade política para mudar a realidade do povo brasileiro. É comum passarmos por uma pessoa dormindo na rua como se ela não estivesse ali, ou como se fosse a cena mais normal do mundo. Eu não consigo fechar os olhos para esse tipo de cena, fico mal, me incomodo, tenho vontade de mudar a realidade dessas pessoas. Claro que a gente acaba seguindo em frente, pois está com pressa pra chegar no compromisso, ou porque o horário do estacionamento está para vencer.

Mas a verdade é que meu coração fica pequeno, apertadinho, com um nó.
E quando leio coisas como essa, e vejo que tem gente tentando fazer a sua parte me dá uma sensação de que nem tudo está perdido. Tem os que entregam os livros, mas tem também os que estão lá ávidos por recebê-los. Quando vejo uma iniciativa como essa sendo realizada acredito mais no ser humano, mais na sua força de vontade, mais na esperança de mudar a realidade atual. E enquanto o mundo fala de crise e pensa em crise, vejo que tem gente tendo esperança e compartilhando o que tem com o próximo.

Parabéns ao jornalista, parabéns à Revista Nova Escola e parabéns principalmente aos novos leitores, que eles aproveitem a oportunidade.
E citando o jornalista: A cada livro oferecido em vez de esmola, um leitor descoberto.

Eu aplaudo a iniciativa.

.É isso.
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