Eu não sou muito ligada em datas pois acredito que elas são um tanto quanto comerciais nos dias atuais. Fica a cobrança pelo presente e, sinceramente, presente por presente pra mim não tem o menor sentido. Por isso raramente comemoramos essa data por aqui com presentes. Não que eu ache ruim quem o faça, mas simplesmente não faz parte da nossa história.
Acredito muito no amor, amo estar apaixonada, mas acredito que não é preciso uma data específica para que demonstremos ao outro o quanto ele é importante.
E também acho que devemos fazer dos dias comuns dias especiais, sem motivo, sem razão, simplesmente pelo fato de que deu vontade de fazer algo especial para a pessoa amada. Uma flor, o bombom preferido no meio da tarde ou simplesmente uma xícara de café quando você está atolado de trabalho são gestos, pequenos detalhes que demonstram o quanto somos importantes para o outro.
Falando desse jeito pode parecer que não sou romântica. Mas eu sou extremamente romântica, até melosa demais às vezes, confesso! E pra provar que o romantismo também faz parte do meu vocabulário, deixo-os com um de meus sonetos preferidos e uma música que faz parte da minha história com meu eterno namorado.
XX, te amo.
Feliz Dia dos Namorados!
Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
2 comentários:
eu amo o soneto de fidelidade,amo vinícius, aqui em casa a gente nunca troca presentes mas combina de fazer um jantarzinho bem gostoso, este ano abrimos excessão e eu acabei comprando uma coisa que ele queria e ele me comprou algo que eu queria muito, sem combinarmos, deu tudo certo foi delícia! um super beijo
Enquanto dure ... não!
Eterno e infinito!
Tudo na vida tem fim... mas depois
te encontro nas estrelas!
ok?
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