sábado, julho 30, 2011

Quem sabe um dia.

Ela prepara-se pra escrever um email, desiste.
Há dias ensaia essa resposta e não tem coragem de enviá-la.
Fica por horas olhando a tela em branco pensando o que dizer.
Tem coisas que não devem ser ditas, ela sabe.
Ao mesmo tempo sabe que precisa encarar os fatos e correr todos os riscos possíveis.
Em momentos de loucura ela pensa: A vida tá passando, o que eu tenho a perder?
Mas sabe que as coisas não são tão simples assim, tem tanta coisa no meio.
Ela tem medo, essa é a verdade.
Medo do que pode acontecer, do improvável, de se envolver e de se apaixonar - principalmente.
E ela se apaixona. Quase sempre.
Mesmo sabendo que não pode, que não é hora, que vai sofrer mais uma vez.
Queria ser mais fria, usar mais a cabeça, aproveitar cada segundo sem pensar no dia de amanhã.
Mas ela pensa. Pensa demais, o tempo todo. A cabeça não para um segundo.
Decide salvar o rascunho, mas não o envia.
Quem sabe amanhã ou na semana que vem.
Quem sabe um dia.
Quem sabe.

quarta-feira, julho 27, 2011

O passado não me pertence mais...

Parei para reler textos antigos e percebi o quanto mudei de um ano pra cá.
Como é interessante descobrir o quanto podemos mudar em tão pouco tempo.
Vejo como a vida é rápida e como perdemos tempo com pequenas coisas, com bobagens.
O interessante é que no momento em que estão acontecendo parecem tão grandes, tão fortes. Passado um tempo você olha para aquelas situações e vê o quanto foram pequenas diante da grandiosidade da vida.

Não consegui me reconhecer naquelas palavras. É outra vida, tão distante do que eu sou agora.
Vez ou outra eu gosto de remexer nas coisas antigas justamente por isso, pra provar pra mim mesma o quanto eu mudei, o quanto eu cresci nesse período e também o quanto àquela situação não me pertence mais.
Sempre tenho boas impressões por que tudo o que vivemos faz parte da nossa história, mesmo que sejam coisas ruins. Pois nos faz crescer, amadurecer e encarar a vida de outra forma.

Hoje revi e revivi coisas, sentimentos, situações. Foi bom pra perceber o quanto estou melhor agora e para me mostrar que sim eu estava certa em mudar e querer ser melhor do que eu era. Espero um dia voltar a esse post e ver o quanto eu mudei do que eu sou agora.



Estou pronta para as próximas mudanças.
Essa sou eu vivendo um dia de cada vez.

quarta-feira, julho 20, 2011

A solidão como companheira.

Andam me fugindo as palavras. Passo por momentos de branco total, sem inspiração para escrever.
Acho que todo mundo tem um momento de recolhimento para seu mundo. E nesses momentos não dá vontade de abrir aos quatro ventos o que se está sentindo ou pensando.
Estou fechada em pensamentos.
Recolho-me para dentro de mim tentando me descobrir no meio dessa grande virada que aconteceu na minha vida no último mês.
A solidão é bem vinda e uma grande companheira. Preciso dela para colocar a cabeça em ordem.
Em dias assim sou péssima companhia, preciso de silêncio.

A felicidade de se reinventar a vida, se redescobrir como pessoa, como mulher.
Estou curtindo muito esse momento.



Vou lá viver um pouco, logo volto.
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