Meu humor anda péssimo.
E com isso a falta de paciência para escrever aumenta, e muito.
Sabe aquela vontade de ficar quieta num canto? Pois é.
Silêncio é bom. Às vezes. Mas há dias que o silêncio corrói.
Você não sabe o que está havendo e o porque de tanto silêncio.
Os medos. Olha eles aí, novamente.
Quando você pensa que começa a entender um pouco o andar da carruagem, ela muda drasticamente de rumo. Essa é a vida, cada vez mais difícil de entender.
Pra piorar ando chorando com comercial de margarina. Pode?
Ridiculamente sensível.
E numa busca incansável pelo meu eu, que anda perdido dentro desses mil problemas e redemoinhos da vida, sinto necessidade de mudar. E então a pessoa corta os cabelos.
Essa sou eu tentando mudar.
Numa tentativa vã de escrever um post, sai isso.
Vou me recolher à minha insignificância e ao péssimo humor.
Sem mais para o momento.
sexta-feira, abril 29, 2011
segunda-feira, abril 25, 2011
A pequena parte da vida...
Ando com preguiça de escrever. Uma preguiça gigante.
Muitas coisas pra falar, mas não ando afim de externá-las.
Os dias vão passando e me surpreendendo.
Dias inusitados, tardes improváveis, momentos únicos.
Como disse no post anterior: movimento é a palavra da vez.
Um movimento delicado, rumo a lugar nenhum. E daí?
O importante é não ficar parado.
Se a vida vai me levar a algum lugar bacana eu não sei. Mas vou mesmo assim.
No momento estou à procura de deliciosas aventuras rumo ao desconhecido.
Li isso hoje e achei perfeito:
"Pequena é a parte da vida que vivemos. Pois todo o resto não é vida, mas somente tempo." Sêneca
Então acho que é hora de eu viver essa pequena parte de vida que eu tenho para viver, né não?
E como diz a música:
"Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Seguir a direção
De uma estrela qualquer...
Não quero hora pra voltar
Não!
Conheço bem a solidão
Me solta!
E deixa a sorte me buscar..."
Apreciem sem moderação...
É isso.
quinta-feira, abril 21, 2011
Por favor, uma emoção pequena, qualquer coisa...
Sabe aquele frio na barriga? Pois é, tá aqui ainda.
Umas vontades, algumas descobertas, o medo de perder as coisas boas, mas a sensação de que você não tem nada a perder mesmo e só a ganhar dando o pulo do gato.
Ou seja, tudo dentro da normalidade para as complicações femininas!
Eu estou tentando viver um dia de cada vez mas isso não é natural pra mim. Sempre fui de entrar de cabeça nas coisas, seja no trabalho, nas relações, no dia a dia e, claro, na vida. Mas também sei que isso não é bom, resolvo agora ter cautela e viver calmamente as situações no momento de cada uma delas.
Sem expectativas. Se é que isso é possível.
Fico olhando o mundo através da tela do computador. Vivendo vidas alheias e emoções que não são minhas. Os dias vão passando, passando e eu sei que preciso tomar uma atitude. Mas qual?
Quando isso me acontece escrevo para ver se esses pensamentos confusos e embaralhados tomam alguma forma e pra ver se de alguma forma consigo organizar as ideias.
Por enquanto tudo continua como antes ou seja muito igual e parado.
Movimento é a palavra da vez. Preciso disso.
De gás, de emoção, de vida.
Vai encarar? Então faça, urgentemente. Ou poderá ser tarde demais.
Li isso num livro outro dia e achei que cabe para o momento:
"A gente quer tanto ser substantivo que perde os adjetivos". Tião Rocha
E Tião completa: "Na sintaxe das relações pessoais, as frases precisam de preposições adequadas, conjunções encaixadas com zelo, verbos bem conjugados, adjetivos precisos."
Pode ter coisa mais verdadeira de se dizer?
Essa sou eu tentando entender as coisas que me acontecem...
Né?
"Socorro alguém me dê um coração, que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena, qualquer coisa.
Qualquer coisa que se sinta, tem tanto sentimentos deve ter algum que sirva."
Apreciem sem moderação...
É isso.
sábado, abril 16, 2011
a vontade doida de arriscar...
Parei por alguns segundos diante da tela em branco pensando no que eu gostaria de escrever nesse momento. Muitas coisas me passaram pela cabeça, mas desisto de colocá-las pra fora assim que surgem na mente.
Um pouco por medo de dar a cara a tapa e cair do cavalo outro tanto por realmente não saber como externá-las.
Ando sentindo e vivendo mil coisas e às vezes me assusto. Quase sempre, na verdade.
Ao mesmo tempo que é bom viver e sentir coisas novas, também bate o medo do desconhecido, do que ainda está por vir. Ou talvez do que não virá. A gente não tem como prever o que a vida nos reserva. E isso me assusta.
Tenho me jogado na vida de coração aberto um pouco mais do que fazia normalmente. Tenho arriscado, tenho tentado arriscar pelo menos. Mas ainda reluto com algumas situações. Acho que cautela sempre é bom, em todos os sentidos.
Posso confessar? Ainda tenho medo.
Não estou pronta pra cair e me machucar.
Mas eu vou arriscar.
"O que limita as pessoas é elas não terem coragem ou imaginação para estrelarem seus próprios filmes."
Acho que estou precisando aprender a ser a estrela principal do meu filme e não uma mera coadjuvante.
Será que consigo?
"Haverá paradeiro para o nosso desejo dentro ou fora de nós"...
Apreciem sem moderação.
quarta-feira, abril 13, 2011
Posso até me acostumar...
É impressão minha ou essa semana está estranha?
Sei lá, arrastada, sem graça.
Pode ser um prenúncio de um turbilhão de coisas que ainda virão, ou não.
Sei não.
Eu acho que estou à espera.
Espera de um resgate, de uma novidade, de um acontecimento bom, de um cuidado, de atenção.
Chata eu sei. Essa sou eu.
Vai encarar?
Ouvi uma música hoje e acho que tem a ver com essa semana.
Apreciem sem moderação...
ACOSTUMAR...
Posso até me acostumar
E deixar você fugir
Posso até me acostumar
Da gente se divertir
Dava tudo por amor
Vim de longe
Dava pra sentir
Você dançando só pra mim
Parece brincadeira
Mas eu sei que a gente faz
Um monte de besteira
Por saber que é bom demais.
E deixar você fugir
Posso até me acostumar
Da gente se divertir
Dava tudo por amor
Vim de longe
Dava pra sentir
Você dançando só pra mim
Parece brincadeira
Mas eu sei que a gente faz
Um monte de besteira
Por saber que é bom demais.
quinta-feira, abril 07, 2011
Ela odeia frases feitas.
Ela lê sobre as coisas da vida tentando entender como viver.
Ela ouve as músicas simples tentando aprender a ser simples.
Ela busca por sintonia e se perde no meio da vida.
É normal, todos passam por isso, vai passar, tem dias que a vida é complicada, no final tudo dá certo, a esperança é a última a morrer. Ela odeia frases feitas.
E no meio de tantas coisas chatas abre-se um lindo sol lá fora mostrando que a vida segue rumo ao desconhecido.
E algumas borboletas teimam em passear em seu estômago como se anunciassem que coisas boas ainda virão.
Ela recebe o bom dia mais doce que poderia existir.
"Você me faz cosquinhas de manhã"...
Ela ouve as músicas simples tentando aprender a ser simples.
Ela busca por sintonia e se perde no meio da vida.
É normal, todos passam por isso, vai passar, tem dias que a vida é complicada, no final tudo dá certo, a esperança é a última a morrer. Ela odeia frases feitas.
E no meio de tantas coisas chatas abre-se um lindo sol lá fora mostrando que a vida segue rumo ao desconhecido.
E algumas borboletas teimam em passear em seu estômago como se anunciassem que coisas boas ainda virão.
Ela recebe o bom dia mais doce que poderia existir.
"Você me faz cosquinhas de manhã"...
segunda-feira, abril 04, 2011
"A casca dourada e inútil das horas"
É engraçado o ritmo das coisas.
Tudo tem acontecido ultimamente na minha vida de uma maneira tão rápida.
Num minuto você é uma e no seguinte já virou do avesso.
Ando me surpreendendo com a vida e com as pessoas.
Nem sempre positivamente, é verdade.
As surpresas positivas estão melhores e mais intensas do que as negativas, e isso é bom.
Dias tão intensos e eu sinto que serão ainda mais.
Resta saber se eu terei paciência para esperar.
"E se me dessem - um dia - uma oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas."
Mario Quintana
O que me reservará essa semana?
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